Mixed feelings...
- Ana Basaglia
- 5 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de jul. de 2023
Não comprarás roupas nesse ano, farás economia.
Ando falhando fragorosamente nessa proposta. #fato
Daí ando querendo voltar a este assunto, por que eu realmente me propús a diminuir consideravelmente meu consumo de roupas, sapatos, cacarecos e afins no começo do ano. O que me leva a esse impulso de consumo? O que está ‘em falta’ aqui, internamente, e pre-ci-sa ser preenchido com… comprar algo novo, usar algo novo?
Se eu olhar meu armário, tem roupa NOVA e INÉDITA no cabide! Se eu procurar lááá no fundo, tem sapato incrível e bacana que não é usado há anos. Na prateleira de bolsas, tem tanta coisa divertida e fashion também. E nem vou falar das estantes de livros…
O cartão de crédito, hoje mais folgado, justamente por estar folgado, é uma tentação. Ahh, pensa meu cérebro de minhoca, dá pra parcelar mais essa bo(s)tinha… são só xx reais… e assim, chegamos na casa dos xxxx reais/mês. Que armadilha ridícula, que ridículo cair nisso.
A pandemia e seu isolamento social imperativo deram uma boa refreada em muitas coisas, inclusive no consumo, aqui e pra muita gente (privilegiada), mas se bobear, volta tudo a ser como antes, impressionante. Eu tô bobeando, alô, alô, mulher, prest’enção!!!
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Um ano de Serena, filha do filho, menina sapeca! Ela é uma lindezinha e, aos poucos, vamos percebendo sua individualidade, seu papel nessa família, suas ligações e conexões. Tem muito chão pela frente, claro, mas parabéns, Serena, feliz aniversário, que bom que você escolheu nossa família, você é muito amada!
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Pouco mais de um ano do falecimento dos meus pais. Me pego chorando, no meio do dia agora (e mais que antes), com uma tristeza doída... Não tem o que fazer, apenas perceber a tristeza, permitir vir, viver, deixar ficar o tempo necessário, sem apressar nada. Tem sido bem solitário também. Com quem dividir isso? Um irmão na Europa, outro irmão que mantém certa distância emocional, um marido ogro e superficial, filhos adultos que estão focados no próprio umbigo. Ainda bem que tem a terapia.
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Entramos no segundo semestre de 2021, meio ano já se foi. Pelamordedeos, nem percebi como passou tão rápido. Mas estou aqui. Um semstre do Doutorado se foi. Ainda tô devendo um artigo (oh céus), mas sobrevivi.
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Preciso escrever mais. Escrever me organiza. Escrever adquire outra importância, se eu quero avançar ~bem~ no Doutorado. Escrever é treino, ofício, prazer, responsabilidade. Vou escrever mais.
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Lembrar: se você é incompetente, não consegue saber que é incompetente.
Esse é o efeito Dunning-Kruger, fenômeno que leva indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto a acreditarem saber mais que outros mais bem preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos; é a sua incompetência que restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.
Em contrapartida, a competência real pode enfraquecer a autoconfiança e algumas pessoas muito capacitadas podem sofrer de inferioridade ilusória. Esses indivíduos podem pensar que não são muito capacitados e subestimar as próprias habilidades, chegando a acreditar que outros indivíduos menos capazes também são tão ou mais capazes do que eles. A esse outro fenômeno dá-se o nome de síndrome do impostor.

Imagem tirada dessa matéria aqui, escrita pela querida Socorro Acioli, vale a pena ler.
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