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Vida, dia após dia.

  • Foto do escritor: Ana Basaglia
    Ana Basaglia
  • 3 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

O último ano não tem sido fácil pra ninguém, todos sabemos disso. Não deve existir um único ser humano nessa Terra hoje que não se sinta ameaçado em algum grau, temeroso, atônito com os rumos da vida contemporânea. Uns mais, outros menos, claro, porque existem os muito privilegiados, encastelados e protegidos dos efeitos nefastos de uma pandemia descontrolada.


Aqui comigo não é diferente e diariamente sinto a tristeza de viver num país governado por um genocida asqueroso, suportado por uma elite egoísta e mesquinha e por alguns trabalhadores ignorantes, que acreditam, tolamente, que são 'ricos' só por terem alguns trocados a mais na conta corrente...


Ainda assim, percebo que ando me apropriando da minha vida de uma maneira como nunca foi antes. No meio do caos, sinto potência. No meio do abatimento, sinto força. No meio dos pensamentos acelerados, dos sentimentos dolorosos, das sensações de inconformismo, percebo clareza, propósito, equilíbrio. Percebo minha vida sendo MINHA.


Deve ter a ver com maturidade. E, certamente, tem a ver com o processo intenso de luto, pelo falecimento dos meus pais, que vai completar um ano daqui a pouco. UM ANO. Potência, espanto, vida. Vida que pulsa, que vibra. Vida que continua, dia após dia.


Nesse processo, ando me apoiando em pequenos amuletos, peças delicadas e simbólicas que me (re)lembram quem eu sou, quão resistente e importante eu sou, pra mim mesma. Ouro, bijou, couro, resina, prata, novo, velho, barbante, linha, curto, comprido, comprado, ganhado. Minhas filhas me ajudam nesse processo, minhas amigas, até minha mãe (sim, usar peças dela me energiza).






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